sábado, 25 de abril de 2009

por dentro da cultura

Rapaz, faz tempo que só a gota que não ando por aqui!!!!!!!!!
acho que até já caí no esquecimento dos meus cinco milhões de leitores.
mas, para a alegria de todos, voltei e espero aparecer com mais frequencia (sem tremaaaaaaaaaaaaa!!!! que agoniaaaaaa!!!!!!!).
então, vamos ao que interessa.

Eu, na companhia da minha própria cabecinha sabida, desenvolvi dentro da ESCOLA INTERNACIONAL DE ALDEIA (que por coincidência é onde a minha filha estuda) um projeto chamado "por dentro da cultura".
o projeto é o seguinte: os alunos estudam, em sala de aula, durante um mês, um artista relevante para a cultura pernambucana. Cada turma desenvolve atividades de acordo com a sua faixa etária. Na última sexta-feira do mês esse artista visita a escola e encontra os alunos para um bate-papo e, lógico, para mostrar um pouco da sua arte.

o resultado tem sido o melhor possível. já foram lá:
Quinteto Violado
Maracatu Nação Pernambuco
Balé Cultural de Pernambuco
Sônia Freyre (filha de Gilberto Freyre)
Fábio Caio
Orquestra Spokfrevo
Balé Popular do Recife
Fim de Feira
Jessier Quirino
Carlos Reis
Silvério Pessoa

é claro que esses momentos renderam historinhas...

O quinteto tinha acabado de tocar na EIA e foi almoçar em um restaurante de lá de aldeia.
na mesa vizinha tinha uma família com uma criancinha de três anos de idade que solta a pérola:
-"Mamãe, esses daí são do Quinteto Violado e aquele é Marcelo e ele toca microfone!"

Quando Jessier foi lá e viu a multidão de criança - ou, como ele diria, "a ruma de mininu" (uns setecentos), arregalou os olhos e falou:
-"Carlinha, preciso de um lugar reservado pra pensar como é que vou fazer pra contar as minhas histórias sem palavrão!!!"

Pra Spok foi feita uma perguntinha que ele realmente não esperava ouvir:
"- Spok, eu aprendi que o seu nome é Inaldo e que o apelido surgiu porque vc imitava o Dr. Spok e mexia as orelhas. Vc pode mexer elas pra gente?"

Com o Fim de feira aconteceu um fenômeno diferente. Bruno, o vocalista, exerceu um poder hipnótico sobre as crianças e elas reagiram como nunca e partiram para querer tocá-lo. parecia Roberto Carlos distribuindo rosas... até hj só aconteceu isso com eles lá na escola.
Apelidei-o carinhosamente de Xuxa.

o dom de manipular bonecos foi mostrado por Fábio Caio e, quando acabou a apresentação dele, uma garotinha pegou a mão dele e ficou olhando fixamente. daí passou a alisar, cheirar, beijar... Fábio não importava pra ela. Ela não olhava pra ele, nem queria falar com ele. Estava apaixonada pela alma dos bonecos...
Claro que não tive como não ficar com os olhos marejados. Ele nem se fala.
Isso é o que eu chamo de reconhecimento do público!

Não tenho dúvida que muitas outras histórias irão aparecer ao longo desse ano, que está apenas começando.

estarei por aqui contando elas pra vcs, tá?

2 comentários:

Fábio Marques disse...

Eita! Leva esse projeto pra minha escola!! ... Eu até já sai da escola faz uns 10 anos.. mas se for pra ver esse pessoal eu volto! Se eu soubesse tinha segurado uns anos e pedido transferência.. haha

Bjs cearenses!

carlinha navarro disse...

pois é... até eu tenho vontade de voltar a estudar...

bom ter notícias suas.
bj pra vc pro meu Ceará