O lado B da arte – PARTE I (vida boa)

Imagino que quem nunca teve a oportunidade de estar numa cochia de teatro deve ter dúvidas, ou fantasiar, sobre os momentos que o público não tem acesso como, o momento imediatamente antes do bis, antes do show, etc.

Mas...
Seus problemas acabaram!
Cá estou eu para desfazer alguns mitos da arte.

Já estive em espetáculos de dança, teatro, shows de rock, música instrumental, orquestras, canto coral e detectei que imediatamente antes do show os artistas se comportam de forma diferente, mas numa coisa eles são totalmente iguais: NO APETITE.

Não é lenda essa história de que o camarim tem um monte de comida. Tem mesmo. O que varia é o tipo.

Quando o artista envia as necessidades de palco para a realização do show (equipamentos de iluminação, som, etc) ele envia também as famosas "exigências de camarim".
Sei de história de gente famosa que pediu 80 garrafinhas de água mineral (daquela francesa) e tomou duas. O produtor “pegou ar”, bateu na porta do hotel do sujeito, abriu as garrafinhas que tinham sobrado e derramou tudo nele.
Já vi a enorme lista de exigência de: 2 gatorades, 01 maçã, 01 limão e água.
Já me deparei com grupos que não pedem nada e comem o que tiver e sei de gente que pede um buffet específico com o nome do chef e tudo.

Numa coisa todo mundo combina. Antes do show, é hora de comer (sempre uma comidinha leve) pra garantir a energia no palco.
Só pra vcs terem noção, fiz uma turnê pelo Brasil e em 06 meses engordei 07kg. É preciso muito cuidado...

Pois é, vida de artista engorda que é uma beleza.

Mas rapadura é doce mas num é mole não...

Depois escrevo mais um episódio do lado B da arte, pra mostrar que artista também sofre...